Yom Kipur 2016 d.C (5777)

   

Dia da Expiação!

       Amanhã (ao por do sol de hoje), dia 12 de Outubro de 2016, é Yom Kipur, também conhecido na Bíblia Sagrada e na Torah como Dia da Expiação.

 }Mas no décimo do sétimo mês é Dia de Expiações; vos será por santa convocação. Afligireis as vossas almas, e oferecereis oferta queimada a YHWH. (Levítico 23.27 - Versão Judaica)

       Tradicionalmente esta festa é um dia de jejum completo, de 25h, para causar aflição pelos pecados cometidos. Pecados do indivíduo e da coletividade do povo! Mas, e na nossa realidade de vida com Yeshua, o Messias, como isso funciona?

       Nosso Messias, sempre que perdoava alguém de seus erros, dizia uma frase: "Vá e não peques mais!". E é nesse ponto que queremos chegar!
       Li mais cedo a seguinte frase:

Yom Kipur não muda o passado, mas abre as portas para o futuro.

       Acredito que esta é a essência!

       Yom Kipur, é sim dia de afligir-se sobre os erros cometidos por você individualmente, e pela sua comunidade (Sinagoga, Igreja, etc), na coletividade! Não somos povo de D´us, enquanto andamos sozinhos.

       Abraão não era povo de D´us, era servo Dele! Mas D´us quer um povo! Então é nosso dever, a vida comunitária. E nada mais comum em uma comunidade saudável, que irmãos orando pelos irmãos, pedindo que D´us perdoe de seus erros, e os faça crescer mutuamente! 

       Estamos fazendo isso? Se sim, ótimo!

       Caso não, não sei o que você está experimentando, mas não é comunidade e você corre o risco de estar fora do povo de D'us.

       Mas, voltemos a frase citada a cima. Yom Kipur não é sobre apagar o passado, é sobre resolver as consequências dele, para te levar para um nível mais profundo com o Eterno! Lembre, Sucot (Tabernáculos) está chegando e anuncia o governo milenar do Messias na Terra! E só entrará neste período, quem estiver 'com as contas em dia'. É um requisito essencial, estar com débitos e créditos de devedores (tanto morais como financeiros) quitados. E importante: sem voltar a se tornar um devedor.

       O Ruach Hakodesh (Espírito Santo) existe em nós para nos capacitar a viver segundo os Mandamentos do Eterno! Então o que você está esperando para obedecer? A única coisa que é requerida de você, é  o desejo de viver agradando ao Eterno, não apenas num contexto individual - o que é de suma importância - mas num contexto de comunidade. No mais, é tarefa Dele!

       E se não estou obedecendo é porque não O desejo! E se não desejo, preciso urgentemente reavaliar minha trajetória  espiritual e o que penso sobre D´us. Acho que este dia, Yom Kipur, é exelente momento 

para isso!

Aflija-se e melhore sua conexão com o Eterno... 

Aflija-se e transforme a realidade a sua volta...

Aflija-se e viva uma nova vida com Ele!!!

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Uma vida em busca de Deus

Breve Biografia de A.W. Tozer

A. W. Tozer, um Profeta Sem Face

Mais que um profeta sem face, Aiden Wilson Tozer, foi um homem que incansavelmente buscou a Deus durante toda sua vida. Nasceu na Pennsylvania, em 1897. Embora tenha morrido em 1963, sua vida e legado espiritual continuam atraindo muitos para um conhecimento mais profundo de Deus.

Tozer tomou um caminho na vida espiritual que poucos tentaram, caracterizado por uma perseguição inexorável e amorosa de Deus. Ele desejou saber mais do Salva­dor, como servi-lO e adorá-lO com todo o seu ser, e chamou os crentes para voltarem à posição autêntica e bíblica que caracterizou o início da Igreja, uma posição de fé e santidade profundas.

Tozer pastoreou várias igrejas da Aliança Cristã e Missionária, foi autor de mais de quarenta livros e serviu como editor da Alliance Life (Vida de Aliança), a publicação mensal da ACM. Pelo menos dois de seus livros são considerados clássicos espirituais: À Procura de Deus (publicado no Brasil pela Editora Betânia) e The Knowledge Of The Holy (O Conhecimento do Santo), algo impressionante para quem não teve educação teoló­gica formal. A presença de Deus era a sala de aula dele, seus cadernos e ferramentas eram a oração e os escritos de cristãos e teólogos antigos: os Puritanos e os grandes homens de fé. 

Tozer converteu-se aos dezessete anos, ganhando uma fome e sede insaciáveis por Deus. Uma área vazia no porão da casa da família se tornou o refúgio onde podia orar e meditar na bondade de Deus. Ele escreveu: “Descobri que Deus é sincero e generoso e, em todos os sentidos, é fácil viver com Ele”. 

Dinheiro era extremamente difícil nos primeiros dias do seu ministério. A família Tozer fez um pacto de confiar em Deus para todas as suas necessidades, apesar das circunstâncias. “Nós estamos convencidos de que Deus pode enviar dinheiro aos Seus amados filhos que creem – mas isso pode se tornar uma grande oportunidade de ficarmos empolgados em relação ao dinheiro e não dar a glória a Ele que é o Doador!” 

Tozer nunca abriu mão desse princípio. Dizia-se que se ele tivesse comida, roupas e seus livros, estava contente. A família nunca teve carro; Tozer optou por ônibus e trem para viajar. Até mesmo depois de se tornar um autor famoso, ele destinou muito de seus direitos autorais para os que estavam em necessidade.

A mensagem dele era tanto cheia de frescor quanto inflexível. O único propósito de sua vida era conhecer Deus pessoalmente, e ele encorajou outros a fazer o mesmo. Ele rapidamente descobriu que uma relação profunda e permanente com Deus era algo que tem de ser cultivado.

Enquanto pastoreava uma igreja em Indianápolis, Tozer notou que seu ministério estava mudando. Apesar de não afastar-se do tema do evangelismo, Deus começou a conduzi-lo a registrar seus pensamentos em papel. Esta mudança, na verdade, revelou o escritor prolífico.

Em 1928, Tozer aceitou um chamamento para ser pas­tor do Southside Gospel Tabernacle em Chicago, onde permaneceu por trinta anos. A igreja cresceu; missões e a vida mais profunda em Jesus Cristo eram seus dois focos primários. “Os sermões de Tozer nunca eram rasos”, escreveu Snyder, autor de uma biografia dele. “Havia pensamentos sérios atrás deles, e ele forçava os ouvintes a pensar com ele. Ele teve a habilidade de fazer seus ouvintes encararem-se à luz do que Deus estava dizendo a eles. O irreverente não gostava de Tozer; o sério que queria saber o que Deus estava lhe dizendo o amava.”

Tudo o que Tozer ensinou e pregou saiu do tempo que ele passou em oração com Deus. Era quando deixava o mundo e sua confusão lá fora e focalizava sua atenção só em Deus. “Nossas atividades religiosas deveriam ser ordenadas de tal modo a sobrar bastante tempo para o cultivo dos frutos da solidão e do silêncio”", escreveu Tozer. 

Cedo em seu ministério ele percebeu que Cristo o estava chamando para um tipo diferente de devoção, que exigia um esvaziar do ego e uma fome por ser enchido até transbordar com o Espírito de Deus. Essa devoção o consumiu ao longo de sua vida.

Certo autor disse de Tozer: “Eu temo que nós nunca vejamos outro Tozer. Homens como ele não são gerados na faculdade, mas ensinados pelo Espírito”. 

A. W. Tozer morreu numa segunda-feira, 12 de maio de 1963, quase uma semana depois de pregar seu último sermão. A procura havia acabado, e o destino, alcançado. Um epitáfio simples marca sua sepultura em Akron, Ohio: A. W. Tozer – ­Um Homem de Deus. 

A maravilhosa procura por Deus é mais que um legado. É um modo de vida passado a nós para que também experimentemos o que A. W. Tozer viveu. Você começou sua pro­cura por Deus?

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Pérolas Proféticas

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O Profeta Hoje - Parte 4

Deus está restaurando

"A Palavra do Senhor, que veio a Jeremias, dizendo: Como o vaso que ele fazia de barro se quebrou na mão do oleiro, tornou a fazer dele outro vaso, conforme o que pareceu bem aos seus olhos fazer". (Jr. 18.1,4)

Como um vaso quebrado, Deus hoje está restaurando profetas para a igreja. As outrora escassas fileiras de homens que, através dos séculos, têm falado destemidamente do coração de Deus ao seu povo, estão aumentando.

       Mas, como podemos reconhecer tais homens? Ou como alguém pode conhecer o chamado de Deus para si? Esta última pergunta se responde mais facilmente, pois envolverá uma comissão direta de Deus, ou uma comissão através de alguém que já esteja operando nesse ministério.

      Um artigo como este pode trazer o início de um comissionamento, por despertar uma percepção crescente do tratamento de Deus em certas maneiras e do desenvolvimento de certas características. E aqui as duas perguntas se fundem em uma só:

       O profeta tem um senso de História e um senso de Destino. ele tem sempre a consciência de estar levando para frente algo que foi iniciado há muito tempo, de estar desenvolvendo algo já existente. Ao declarar o Reino de Deus agora ele tem consciência de ser um descendente direto daqueles que primeiro proclamaram este grandioso tema.

       Por causa desse senso de História e Destino, que se combina com uma profunda história pessoal dos tratamentos de Deus, ele se torna singularmente capaz de comunicar esse senso para o povo de Deus.
       Num sentido, o próprio profeta personifica o propósito de Deus e deve se livrar de interesses, sejam em termos de cumprimentos de suas palavras ou em termos de patriotismo e nacionalismo. Sua única preocupação é a causa e o Reino de Deus. Deus fala conforme o Seu querer, não para responder a curiosidade ou impaciência do homem. O profeta serve a Deus e não ao homem. Contudo, como já vimos,  o cumprimento é influenciado pela resposta do homem. O juízo profetizado pode ser evitado pelo arrependimento; bênçãos prometidas podem ser realizadas pelo comprometimento fiel.
     Devido ao seu da iminência de Deus, o Profeta frequentemente declará não só que "o tempo está próximo, mas que agora é." (João 4:23). Enquanto ele declara que algo é, acontece; enquanto fala da era porvir ela irrompe dentro do presente século mau. Quando um povo inteiro surgir, correspondendo à palavra profética de Deus desta forma, a consumação virá. O profeta é fundamental para trazer tudo isso à existência.

Deus Está Restaurando

       Deus agora está restaurando profetas para a Igreja. As outrora escassas fileiras de homens que, através dos séculos, tem falado destemidamente do coração de Deus ao seu povo, estão aumentando. 1) Como podemos conhecer tais homens? 2) Ou como alguém pode conhecer o chamado de Deus para si?

       Esta última pergunta se responde mais facilmente, pois envolverá uma comissão de Deus, ou uma comissão através de alguém que já esteja operando nesse ministério. Um artigo como este (do blog) pode trazer o início de um comissionamento, por despertar uma percepção crescente do tratamento de Deus em certas maneiras e do desenvolvimento de certas características. E aqui, as duas perguntas, se fundem numa só...
       O papel profético envolve pensamento profundo, meditação e comunhão constante com Deus (quer seja um homem de formação "acadêmica" como Paulo ou Ezequiel, ou Oséias um simples pastor de ovelhas, ou ainda mais "prático", menos teórico, como Amós).
       Não existe nenhuma implicação de espírito pesado, mas somente de realidade com Deus; Jesus, o profeta por excelência, comungava incessantemente com seu Pai e ao mesmo tempo apreciou a vida ao máximo. Frequentemente o profeta achará tempo de estudo e tempos específicos de esperar em Deus. O profeta, não é – como muitos acreditam, um dispensador de "mensagens inspiradas" proveniente de mente vazia. Ao contrário, a vida inteira do profeta foi moldada por Deus a fim de poder expressá-Lo.
     Ele terá de passar por experiências profundas e pessoais à medida que sua vida é moldada e transformada. Estas experiências muitas vezes serão entre si e Deus somente, e podem ser incompreendidas por aqueles ao seu redor. Através dessas experiências, ele desenvolverá uma perspectiva de tudo na vida, pois estará comungando com Deus através de todas as coisas.

Consciência Profética

       Eventos mundiais e corriqueiros e sua leitura tornam-se atividades em que Deus se comunica com ele, dando-lhe entendimento e perspectiva divinos. Ele desenvolve o que podemos chamar de Consciência Profética. Por ter ele elemento de vulnerabilidade (particularmente nos mais jovens), à medida que estas características se desenvolvem, ele fará bem em se relacionar de perto com alguém em que veja uma expressão mais madura dessas qualidades e se submeter sua vida a ele.

       Mais e mais ele "verá" e verá mais e mais. À medida que vê ele falará e começará a comunicar o peso do coração de Deus aos que estão ao seu redor. Por ver mais e mais claramente, o profeta introduzirá conceitos que serão novos para os seus ouvintes e começará a dar direção em situações diversas, pois, ele vê as coisas diferente daquele que olha somente para o exterior. Mais e mais experimentará a direção do Espírito, e uma consciência que sua vida é orientada em todas as coisas por Deus.

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O Profeta Hoje - Parte 4

Ele Comunica

       O profeta tem um senso de História e um senso de Destino. ele tem sempre a consciência de estar levando para frente algo que foi iniciado há muito tempo, de estar desenvolvendo algo já existente. Ao declarar o Reino de Deus agora ele tem consciência de ser um descendente direto daqueles que primeiro proclamaram este grandioso tema.

       Por causa desse senso de História e Destino, que se combina com uma profunda história pessoal dos tratamentos de Deus, ele se torna singularmente capaz de comunicar esse senso para o povo de Deus.
       Num sentido, o próprio profeta personifica o propósito de Deus e deve se livrar de interesses, sejam em termos de cumprimentos de suas palavras ou em termos de patriotismo e nacionalismo. Sua única preocupação é a causa e o Reino de Deus. Deus fala conforme o Seu querer, não para responder a curiosidade ou impaciência do homem. O profeta serve a Deus e não ao homem. Contudo, como já vimos,  o cumprimento é influenciado pela resposta do homem. O juízo profetizado pode ser evitado pelo arrependimento; bênçãos prometidas podem ser realizadas pelo comprometimento fiel.
     Devido ao seu da iminência de Deus, o Profeta frequentemente declará não só que "o tempo está próximo, mas que agora é." (João 4:23). Enquanto ele declara que algo é, acontece; enquanto fala da era porvir ela irrompe dentro do presente século mau. Quando um povo inteiro surgir, correspondendo à palavra profética de Deus desta forma, a consumação virá. O profeta é fundamental para trazer tudo isso à existência.

Deus Está Restaurando

       Deus agora está restaurando profetas para a Igreja. As outrora escassas fileiras de homens que, através dos séculos, tem falado destemidamente do coração de Deus ao seu povo, estão aumentando. 1) Como podemos conhecer tais homens? 2) Ou como alguém pode conhecer o chamado de Deus para si?

       Esta última pergunta se responde mais facilmente, pois envolverá uma comissão de Deus, ou uma comissão através de alguém que já esteja operando nesse ministério. Um artigo como este (do blog) pode trazer o início de um comissionamento, por despertar uma percepção crescente do tratamento de Deus em certas maneiras e do desenvolvimento de certas características. E aqui, as duas perguntas, se fundem numa só...
       O papel profético envolve pensamento profundo, meditação e comunhão constante com Deus (quer seja um homem de formação "acadêmica" como Paulo ou Ezequiel, ou Oséias um simples pastor de ovelhas, ou ainda mais "prático", menos teórico, como Amós).
       Não existe nenhuma implicação de espírito pesado, mas somente de realidade com Deus; Jesus, o profeta por excelência, comungava incessantemente com seu Pai e ao mesmo tempo apreciou a vida ao máximo. Frequentemente o profeta achará tempo de estudo e tempos específicos de esperar em Deus. O profeta, não é – como muitos acreditam, um dispensador de "mensagens inspiradas" proveniente de mente vazia. Ao contrário, a vida inteira do profeta foi moldada por Deus a fim de poder expressá-Lo.
     Ele terá de passar por experiências profundas e pessoais à medida que sua vida é moldada e transformada. Estas experiências muitas vezes serão entre si e Deus somente, e podem ser incompreendidas por aqueles ao seu redor. Através dessas experiências, ele desenvolverá uma perspectiva de tudo na vida, pois estará comungando com Deus através de todas as coisas.

Consciência Profética

       Eventos mundiais e corriqueiros e sua leitura tornam-se atividades em que Deus se comunica com ele, dando-lhe entendimento e perspectiva divinos. Ele desenvolve o que podemos chamar de Consciência Profética. Por ter ele elemento de vulnerabilidade (particularmente nos mais jovens), à medida que estas características se desenvolvem, ele fará bem em se relacionar de perto com alguém em que veja uma expressão mais madura dessas qualidades e se submeter sua vida a ele.

       Mais e mais ele "verá" e verá mais e mais. À medida que vê ele falará e começará a comunicar o peso do coração de Deus aos que estão ao seu redor. Por ver mais e mais claramente, o profeta introduzirá conceitos que serão novos para os seus ouvintes e começará a dar direção em situações diversas, pois, ele vê as coisas diferente daquele que olha somente para o exterior. Mais e mais experimentará a direção do Espírito, e uma consciência que sua vida é orientada em todas as coisas por Deus.

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O Profeta Hoje - Parte 3

Ele Declara

       O assunto do Profeta corresponde com a sua percepção e carga: a vontade e o Reino de Deus. De fato, esta é a substância de toda a revelação de Deus ao seu povo. O profeta Moisés declarou a vontade de Deus para formar uma teocracia, e toda a profecia posterior está em harmonia com isso.

 }Mas o Senhor por meio de um profeta fez subir a Israel do Egito, e por um profeta foi ele guardado. (Oséias 12.13 - ARF)

       De fato, um critério para para julgar a profecia, é que qualquer qualquer profeta que afasta o povo da obediência a Deus é um falso profeta.

}Quando profeta (...) se levantar no meio de ti, e te der um sinal ou prodígio, e suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los; não ouvirás as palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porquanto o Senhor vosso Deus vos prova, para saber se amais o Senhor vosso Deus com todo o vosso coração, e com toda a vossa alma. Após o Senhor vosso Deus andareis, e a ele temereis, e os seus mandamentos guardareis, e a sua voz ouvireis, e a ele servireis, e a ele vos achegareis. (Deuteronômio 13.1-4)

       O verdadeiro profeta anuncia a vontade e o alvo de Deus. Constantemente fala além das limitações do presente e declara o Reino perfeito que será realizado através do Messias. A fim de que isso aconteça, ele declara o juízo vindouro, um juízo que começa agora na casa de Deus. ele declara O Dia do Senhor, a perfeita revelação de Deus, envolvendo particularmente (e necessariamente) o juízo e a erradicação de todo o mal.

      Ele declara o Reino de Deus, o governo de Deus sobre toda a Terra, através da sua habitação no meio do Seu povo. O profeta declara a "era vindoura", mas também o seu efeito presente entre um povo atual que será un instrumento em liberar esta era que virá. 

}...eles experimentaram a bondade da palavra de Deus e os poderes da era que há de vir. (Hebreus 6.5)

       Ele mesmo frequentemente libera os poderes dessa era vindoura em sinais miraculosos que apontam para o Reino de Deus (por exemplo Moisés e Elias), mas o seu verdadeiro anseio é para que o próprio povo de Deus torne-se, ele mesmo o maior sinal.

}Eis-me aqui, com os filhos que me deu o Senhor, por sinais e por maravilhas em Israel, da parte do Senhor dos Exércitos, que habita no monte de Sião. (Isaías 8.18-18 - ARF)

}Ouçam bem, sumo sacerdote Josué e seus companheiros sentados diante de você, homens que prefiguram coisas que virão: Vou trazer o meu servo, o Renovo. (Zacarias 3:8-8 - NVI) 

Ele Prediz

       O profeta faz predições concretas, mas não é nenhum clarividente com a pretensão de ver adiante um futuro predeterminado. Ele aceita que a vontade e o tempo de Deus são reais, não ilusórios. Por estar cheio da vontade e dos desejos de Deus, ele declara esses desejos criativamente dentro da situação presente, mudando e moldando-a, e liberando a vontade de Deus para realmente acontecer

       Dessa forma, Daniel tomou a predição de restauração feita por Jeremias, respondeu a ela e pela oração trouxe-a ao seu cumprimento. Há ampla evidência que circunstâncias mudadas alteram uma direção de eventos anteriormente declarado, como no caso de Jonas.

}Ele [Jonas] orou ao Senhor: "Senhor, não foi isso que eu disse quando ainda estava em casa? Foi por isso que me apressei em fugir para Társis. Eu sabia que tu és Deus misericordioso e compassivo, muito paciente, cheio de amor e que promete castigar mas depois se arrepende.

(Jonas 4.2)

     
       Por serem a história e o tempo fatos reais o profeta reconhece que os obstáculos precisam ser removidos. Por isso ele arranca e derruba para dar lugar à  construção firmada daquilo que Deus quer.

}O Senhor estendeu a mão, tocou a minha boca e disse-me: "Agora ponho em sua boca as minhas palavras. Veja! Eu hoje dou a você autoridade sobre nações e reinos, para arrancar, despedaçar, arruinar e destruir; para edificar e para plantar. (Jeremias 1:9,10 - NVI)

Essa função destrutiva é essencial para limpar todo o entulho e lixo dos séculos de falsos conceitos e ideias humanas, e para abrir o caminho para Deus fazer nova todas as coisas.

    

       Mais do que todos, o profeta sabe que o machado precisa ser posto à raiz das árvores, e que a Igreja doentia e esfacelada por divisões precisa dar lugar à nova e pura criação do Senhor.

       O profeta fala usando conceitos comuns a ele mesmo e aos seus ouvintes. Assim "Sião" – por exemplo – era local e geográfico para os judeus; agora, para a Igreja, transcende localidade nacional. 

       

O Monte Sião, é uma figura profética para a Igreja de Cristo

       Se Sião significa a Igreja manifestando o Reino, os inimigos circunvizinhos de Israel (Egito, Moabe, Edom, Assíria, etc.) são profeticamente os oponentes do povo de Deus, tanto espirituais, como terrenos, e a guerra contra esses inimigos pode ser interpretada como uma expressão da confrontação da Igreja com o mal.

}Ele erguerá uma bandeira para as nações a fim de reunir os exilados de Israel; ajuntará o povo disperso de Judá desde os quatro cantos da terra. (Isaías 11.12-12 - NVI)

       O princípio corporificado pela profecia é o central; somente os acontecimentos poderão revelar até que ponto seus detalhes são literais.

       A predição do Messias montado num jumento expressava a sua humildade, e não era necessariamente uma predição concreta até que Jesus a viveu na prática para expressar o princípio envolvido. O resto da profecia não foi cumprido literalmente, mas o princípio de toda ela é válido.

}Alegre-se muito, cidade de Sião! Exulte, Jerusalém! Eis que o seu rei vem a você, justo e vitorioso, humilde e montado num jumento, um jumentinho, cria de jumenta. Ele destruirá os carros de guerra de Efraim e os cavalos de Jerusalém, e os arcos de batalha serão quebrados. Ele proclamará paz às nações e dominará de um mar a outro, e do Eufrates até aos confins da terra. (Zacarias 9:9,10)

       Portanto, os princípios da profecia são válidos para toda geração. O Dia do Senhor significava, numa época, juízo pelas mãos da Assíria, e significará o Juízo Final. Nos dias da Reforma, identificava-se o anticristo como o Papa; depois mais recentemente como Hitler; mas também será o Homem do Pecado dos tempos do fim.

       As manifestações desses princípios voltam a ocorrer repetidas vezes na História, mas o círculo da profecia se fechará com a consumação, a expressão completa desses princípios.O ingrediente ausente de permanência e consumação é integralmente ligado à ressurreição, que por este motivo é também um tema central para o profeta.

}Agora eles estão mortos, não viverão; são sombras, não ressuscitarão. Tu os castigaste e os levaste à ruína; apagaste por completo a lembrança deles! Fizeste crescer a nação, Senhor; sim, fizeste crescer a nação. De glória te revestiste; alargaste todas as fronteiras da nossa terra. Senhor, no meio de aflição te buscaram; quando os disciplinaste sussurraram uma oração. Como a mulher grávida prestes a dar à luz se contorce e grita de dor, assim estamos nós na tua presença, ó Senhor. Nós engravidamos e nos contorcemos de dor, mas demos à luz o vento. Não trouxemos salvação à terra; não demos à luz os habitantes do mundo. Mas os teus mortos viverão; seus corpos ressuscitarão. Vocês, que voltaram ao pó, acordem e cantem de alegria. O teu orvalho é orvalho de luz; a terra dará à luz os seus mortos. (Isaías 26.14-19 - NVI)

F O Profeta vê que esta geração, a sua geração, pode completar a vontade de Deus e prosseguindo, entrar na imortalidade.

Continua...

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Pai do meu pai

      Há uma quebra na história familiar onde as idades se acumulam e se sobrepõem e a ordem natural não tem sentido: é quando o filho se torna pai de seu pai....

      É quando o pai envelhece e começa a trotear como se estivesse dentro de uma névoa. Lento, devagar, impreciso.

      É quando aquele pai que segurava com força nossa mão já não tem como se levantar sozinho. É quando aquele pai, outrora firme e intransponível, enfraquece de vez e demora o dobro da respiração para sair de seu lugar.

      É quando aquele pai, que antigamente mandava e ordenava, hoje só suspira, só geme, só procura onde é a porta e onde é a janela – tudo é corredor, tudo é longe.

      É quando aquele pai, antes disposto e trabalhador, fracassa ao tirar sua própria roupa e não lembrará de seus remédios.

     E nós, como filhos, não faremos outra coisa senão trocar de papel e aceitar que somos responsáveis por aquela vida. Aquela vida que nos gerou depende de nossa vida para morrer em paz.

     Todo filho é pai da morte de seu pai. 

   Ou, quem sabe, a velhice do pai e da mãe seja curiosamente nossa última gravidez. Nosso último ensinamento. Fase para devolver os cuidados que nos foram confiados ao longo de décadas, de retribuir o amor com a amizade da escolta.

     E assim como mudamos a casa para atender nossos bebês, tapando tomadas e colocando cercadinhos, vamos alterar a rotina dos móveis para criar os nossos pais.

     Uma das primeiras transformações acontece no banheiro.

     Seremos pais de nossos pais na hora de pôr uma barra no box do chuveiro.

     A barra é emblemática. A barra é simbólica. A barra é inaugurar um cotovelo das águas.

     Porque o chuveiro, simples e refrescante, agora é um temporal para os pés idosos de nossos protetores. Não podemos abandoná-los em nenhum momento, inventaremos nossos braços nas paredes. A casa de quem cuida dos pais tem braços dos filhos pelas paredes. Nossos braços estarão espalhados, sob a forma de corrimões. Pois envelhecer é andar de mãos dadas com os objetos, envelhecer é subir escada mesmo sem degraus.

    Seremos estranhos em nossa residência. Observaremos cada detalhe com pavor e desconhecimento, com dúvida e preocupação. Seremos arquitetos, decoradores, engenheiros frustrados. Como não previmos que os pais adoecem e precisariam da gente?

   Nos arrependeremos dos sofás, das estátuas e do acesso caracol, nos arrependeremos de cada obstáculo e tapete. E feliz do filho que é pai de seu pai antes da morte, e triste do filho que aparece somente no enterro e não se despede um pouco por dia.

    Meu amigo José Klein acompanhou o pai até seus derradeiros minutos. No hospital, a enfermeira fazia a manobra da cama para a maca, buscando repor os lençóis, quando Zé gritou de sua cadeira:

– Deixa que eu ajudo.

    Reuniu suas forças e pegou pela primeira vez seu pai no colo. Colocou o rosto de seu pai contra seu peito. Ajeitou em seus ombros o pai consumido pelo câncer: pequeno, enrugado, frágil, tremendo. Ficou segurando um bom tempo, um tempo equivalente à sua infância, um tempo equivalente à sua adolescência, um bom tempo, um tempo interminável. Embalou o pai de um lado para o outro. Aninhou o pai. Acalmou o pai. E apenas dizia, sussurrado:

– Estou aqui, estou aqui, pai!

     O que um pai quer apenas ouvir no fim de sua vida é que seu filho está ali.

Fonte:

Publicado no jornal Zero Hora por Fabrício Carpinejar
Revista Donna, p.6 – Porto Alegre (RS), 06/10/2013 Edição N° 17575

Nota:

*Esse texto foi indicado por Sérgio Roberto França no dia 11/10/2013.

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Idolatria Evangélica

}Não terás outros deuses além de mim. Não farás para ti nenhum ídolo, nenhuma imagem de qualquer coisa no céu, na terra, ou nas águas debaixo da terra. Não te prostrarás diante deles nem lhes prestarás culto...”  (Êxodo 20:3-5)

       Estes dias postei a seguinte frase no Facebook: “O evangelho humanista não está diferente da idolatria catolicista. A diferença é que o católico presta reverência a ídolos mortos, e o evangélico presta reverência a ídolos vivos!” – publiquei isso em resposta a pessoas que condenam os nossos irmãos católicos pela sua visível idolatria e pelos irmãos evangélicos que sutilmente são idólatras.       
       O que afinal é “Idolatria”? Resumidamente falando: tudo o que fazemos sem a dependência direta de Deus, já é Idolatria. Quando buscamos esse tema na Palavra de Deus, vemos dois tipos de idólatras:

1)   Aquele que se apóia e faz para si ídolos materiais:

}Pois dizem à madeira: ‘Você é meu pai’ e à pedra: ‘Você me deu à luz’. Voltaram para mim às costas e não o rosto, mas na hora da adversidade dizem: ‘Vem salvar-nos! ’ E onde estão os deuses que você fabricou para si? (Jeremias 2:27-28)

2)   Os que se apoiam em homens:

}Assim diz o Senhor: "Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor.” (Jeremias 17:5)

       Ambos os ídolos (humano e material), afastam o indivíduo da dependência de Deus; esse é o pecado mais mencionado em toda palavra de Deus, pois não depender de Deus te leva a cometer demais pecados.

       O povo de Israel¹ teve dificuldades Idolatria. Todas as quedas que tiveram foi por causa da idolatria. Para resolver isso, Deus permitiu o exílio da Babilônia² uma terra, onde poderiam fazer seus sacrifícios onde quisessem e para quem quisessem. Lá eles eram “livres”. Por terem se sentido abandonados, Deus tratou dos corações deles a ponto deles verem que dependiam unicamente do Senhor. A partir daí, nunca mais Israel, voltou-se para os ídolos.
       Se esse tema é tão destacado nas Escrituras; tenho certeza que o Senhor quer nos falar algo. O profeta Elias lutou por isso! O Senhor tem falado que no tempo final voltará esse espírito e poder de Elias; então a idolatria será uma das nossas lutas. Fiquemos atentos àquilo que o Senhor está falando.

Notas:

1 É um equívoco terrível, porém comum, achar que  o juízo de Deus é só para Israel quando lemos os profetas denunciando a Idolatria. Mais adiante quero escrever sobre isso, e o que os alertas dos profetas falam para os nossos dias.

2 Em breve postarei a relação da Igreja de Cristo com a Babilônia.

*Esse texto foi originalmente composto em 23/01/2013

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O Profeta Hoje - Parte 2

Ele Vê

       O Profeta terá um papel a desempenhar sempre que Deus estiver falando ou agindo. Através dele Deus expressa sua vontade. O Profeta vê o que Deus está fazendo e dizendo antes de expressar anunciá-lo. Deus desvenda o propósito ao Profeta, pois sem tal revelação ele permaneceria encoberto. 

 }Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas. (Amós 3.7 - ACF)

       Este desvendamento não vem necessariamente por meio de uma palavra repentina que "lhe cai do céu", mas frequentemente consiste de uma crescente percepção, um arraiar de revelação, pois o profeta está constantemente ouvindo a Deus com o coração e o ouvido de um Discípulo.

}O Senhor Deus falou comigo; eu ouvi e obedeci; não me revoltei nem fugi da responsabilidade. (Isaías 50.5 - VIVA)

Depois de ter visto e ouvido, é natural, ou melhor inevitável, que ele fale, assim como é natural que o temor siga ao rugido do leão!

}Rugiu o leão, quem não temerá, falou o Senhor Deus, quem não profetizará?
(Amós 3.8 - ACF)

       Como vidente, o profeta vê claramente e tem percepção até de eventos presentes, como Eliseu, que diante do rei se apresentou como profeta de Israel e disse que era o que revelaria até as palavras que ele fala durante a noite. (2 Reis 6.12). A sua preocupação o tempo todo é com a realização do propósito e desejos de Deus, e ele procura cumprimento e consumação.

F Ele compreende as coisas como estão, mas não as aceita sem mudança.

       O profeta declara a palavra criativa e energética de Deus dentro da situação presente, e esta palavra torna-se evento ou acontecimento, mudando o que está ao seu redor. Portanto, uma prova da autenticidade do profeta é se sua palavra acontece, tornando-se realidade.

}Se aquilo que o profeta anunciou não acontecer, não foi o Senhor que enviou a mensagem. o falso profeta inventou a tal mensagem. Não tenham medo dele! (Deuteronômio 18:22 - VIVA)

F A personalidade do profeta se envolve muito na sua profecia.

       Seu temperamento, a vivacidade da sua imaginação, o tipo de imaginação que possui, seu treinamento mental e sua formação, todos têm um papel. Ele é um homem preparado por Deus desde o ventre da sua mãe e tem sido guiado por um caminho formativo ordenado por Deus. Desta forma Ezequiel expressa sua mais alta revelação em termos do templo tão bem conhecido por ele, e Amós usa sua vida de pastor de ovelhas.

       Isso não significa que a profecia seja sempre idêntica à opinião própria do profeta, conforme percebemos claramente no conselho que Natã deus a Davi. Primeiro ele deu o conselho, mas este foi anulado pela palavra do Senhor.

}E sucedeu que, estando o rei Davi em sua casa, e tendo o SENHOR lhe dado descanso de todos os seus inimigos em redor, disse o rei ao profeta Natã: Eis que eu moro em casa de cedro, e a arca de Deus mora dentro de cortinas. E disse Natã ao rei: Vai, e faze tudo quanto está no teu coração; porque o Senhor é contigo. Porém sucedeu naquela mesma noite, que a palavra do Senhor veio a Natã, dizendo: Vai, e dize a meu servo Davi: Assim diz o Senhor: Edificar-me-ás tu uma casa para minha habitação? (2 Sm 7.1-5 - ACR)

       

       Mas, tendo em vista que o profeta é um homem que vive pela vontade de Deus, e que se permite encher e ser motivado pelos anseios e desejos de Deus, é de esperar que ele experimente um nível cada vez mais alto de unanimidade com o seu Senhor.

Continua...

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Quando Deus compartilha Sua angústia com o Profeta

"Chorem! Porque o dia do SENHOR está perto; vem do Todo-poderoso como assolação; pelo que todas as mãos se debilitarão, e o coração de todos os homens se desanimará." Is 13:6,7

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O Profeta Hoje - Parte 1

       Na sociedade em geral o termo Profeta é altamente suspeito, e é frequentemente associado na imaginação popular com ofícios ocultistas tais como adivinhos, quiromantes e necromantes.

Arnaldo Jabor – Jornalista

       No outro extremo, o termo torna-se totalmente neutralizado quando é usado em referência a uma boa capacidade de previsão: um comentarista político ou um prognosticador econômico.

      

       Já no Movimento Carismático¹ o Profeta tornou-se um perpétuo anunciador de palavras inspiradas, alguém que exercita o carisma (dom) da profecia; em contra partida, para a maior parte da Igreja Evangélica ele já se tornou extinto — *ou é reconhecido, porém de uma forma não-bíblica.

F De fato, haver profetas de Deus é postulado pela existência de um Deus que se expressa. Um Deus que não só fala à sua criação e às suas criaturas através de eventos materiais, mas que fala aos homens por meio de homens.

       Essa é a natureza inevitável de um Deus pessoal que fez a criação e os homens a fim de se expressar neles e através deles. Na verdade Deus chegou mesmo a declarar que suas ações nunca excederão à revelação profética dada por ele!

}Certamente, o Senhor Deus não fará coisa alguma, sem primeiro revelar o segredo aos seus servos, os Profetas. (Amós 3.7 - ARA)

        Se alguém argumentar que Deus tem falado plenamente e de modo conclusivo a nós pela encarnação do seu Filho, respondemos que seu Filho ainda está falando, e que Ele fez isto dando profetas à sua Igreja.

 }Há muito tempo Deus falou muitas vezes e de várias maneiras aos nossos antepassados por meio dos profetas, mas nestes últimos dias falou-nos por meio do Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas e por meio de quem fez o universo. (Hebreus 1.1-2 - NVI)

 }E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas, e outros para pastores e mestres... (Efésios 4.11 - NVI)

O Termo

• O termo mais antigo para profeta é roeh, vidente, uma palavra também usada para Visão Profética.

R Porém, o termo posterior é nabi', aquele que fala, porta-voz, profeta.

       Nabi' vem de uma raiz hebraica que significa levantar-se, vir à luz ou inchar. É relacionada com a designação da palavra de Provérbios, que refere-se a um ribeiro borbulhante e com o verbo jorrar, esguichar em abundantes sons ou palavras.

}Águas profundas são as palavras da boca do homem, e ribeiro transbordante é a fonte da Sabedoria. (Provérbios 18.4 - ACF)

Pode ter um sentido passivo, como "alguém que se faz borbulhar com o Espírito de Deus, que é assim inspirado". Mas é mais corretamente interpretado como tendo um sentido ativo e contínuo: "alguém que jorra as palavras de Deus", um divulgador divinamente inspirado, um anunciador, um porta-voz. (Êxodo  4.16; 7.1).

       Portanto, há um aspecto passivo e receptivo no profeta: ele vê. E há um aspecto ativo, comunicativo: ele fala. Ele não é meramente uma boca; ele tem revelação e percepção da parte de Deus, e é comissionado a comunicar e agir como porta-voz de Deus, compartilhando de um coração cheio de visão e revelação.

Continua...

Nota:
¹Mais adiante farei uma série de estudos sobre o Movimento Carismático. 

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Introdução

A série Profetas e Profecias é uma coletânea de mensagens que o bom irmão John Walker* compilou na época que estava vivo em meados dos anos 70 e 80 na cidade de Rubiataba – GO. São traduções de publicações norte americanas que o ele trouxe para o Brasil, a fim de colaborar com o desenvolvimento e divulgação da ênfase do Ministério Profético em nossa nação.

Como os livretos são apenas textos corridos, pretendo expô-los aqui no blog de uma forma mais interativa, e atraente, tornando a leitura dinâmica e fácil de lembrar; caso o ensino seja útil para o leitor, ao invés de copiar e colar, não deixe de investir e abençoar os responsáveis pelo material em português.

Sou grato pelos irmãos do Ministério Impacto, descendentes de John Walker, que por meio do seu seminário o CPP (Curso de Preparação Profética), formou a base que tenho hoje para o entendimento do Ministério Profético. Eles me forneceram esse material riquíssimo. Além de uma gama de outros materiais que continuam contribuindo para o avanço do Reino de Deus.

Nota:

* John Walker, veio para o Brasil em 1964 em obediência a uma direção de Deus de tirar sua família de uma sociedade materialista e tecnológica (EUA) e criar seus seis filhos num ambiente natural e simples, em que seriam desafiados a servir a necessitados e não a buscar um futuro seguro e próspero para si mesmos. A seguir, uma entrevista com ele sobre a importância da vida simples em sua experiência e jornada espiritual. Para saber mais sobre a vida do sr. João estes assuntos, peça os livros "Minha Jornada Espiritual" e "Sete Princípios Para a Formação da Família Cristã", ambos de John Walker no contato: (19) 3462-9893 ou por e-mail: revistaimpacto@revistaimpacto.com.

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Elias Sem Face – Apresentação

       O Conceito de Elias Sem Face está vinculado à restauração de um dos ministérios aparentemente perdidos na Igreja: o Ministério Profético.

       Tenho crido, da parte do Senhor, que a profecia referente à vinda de Elias antes do terrível e grande dia do Senhor, diz respeito a uma Geração Profética (sem nome, sem títulos, sem placas de denominação – sem nome de Igreja – somente a imagem de Jesus falando na Terra, conforme Hb. 1:1) que será revelada nesses dias do fim. Essa Geração antecedente à vinda do Senhor Jesus, será humilde como João Batista, anunciadora de uma mensagem cujo alvo é o arrependimento do povo a fim de preparar o Caminho do Senhor para a Sua tão aguardada segunda vinda.

      O próprio João Batista anunciou não ser ele Elias – ainda que agisse no Espírito e Poder do mesmo – e embora Jesus tenha dado crédito de João ser o Elias que haveria de vir, o Mestre nos orienta que Elias vem e restaurará todas as coisas. Lembrando que João também negou ser ele o Cristo quando perguntaram. Essa atitude deve remeter à humildade por parte daqueles que buscam ser os mensageiros proféticos desses últimos dias e que promoverão a restauração de todas as coisas.

• Ora, o que é a restauração de todas as coisas?

       A partir dessa pergunta principal, expressarei no blog impressões e experiências pessoais, referências textuais, vídeos, ministrações, etc. que trarão luz e sentido para entendermos esse processo de restauração de todas as coisas.

       Minha oração é que a partir das informações aqui postadas, o Senhor desperte a Igreja à uma busca mais profunda, pelas coisas que virão e não apenas pelas coisas que já são. E que você leitor veja importância do conhecimento dessas coisas a fim de estar se preparando para o grande evento final: a segunda vinda do Nosso Senhor Jesus Cristo.
       Tenho certeza que para muitos, o assunto “Ministério Profético” é revelação antiga ou ultrapassada; porém, para a maioria dos cristãos (como eu) é algo novo e de difícil compreensão.

   
    O real objetivo do blog é:

No Deserto, preparar o caminho pro Senhor. Pois tenho absoluta certeza que:

}...certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem antes ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.” (Amós 3:7 - NVI)

Obrigado a todos, e que o Senhor nos abençoe e fale conosco até Ele voltar. Maranata!C

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